Alter do Chão é um verdadeiro paraíso escondido no estado do Pará, localizado na região norte do Brasil. Conhecida como o “Caribe Amazônico” devido às suas águas mornas e cristalinas com praias de areia branca, essa região encanta os visitantes com suas belezas naturais, riqueza cultural e a calorosa hospitalidade do povo local. então

Estivemos em Alter do Chão no feriado do dia 15 de novembro, aliás passamos 5 dias incríveis (4 dias inteiros) e aproveitamos cada minuto no coração da Amazônia. Leia abaixo todas as dicas para sua viagem em Alter do Chão com sua família. logo depois

Porém, antes de mais nada, quero ressaltar o por que ir a Alter do Chão, um lugar que muitos não conhecem e infelizmente alguns sequer ouviram falar. embora

Ao criar memórias inesquecíveis em meio as belezas naturais e culturais de Alter do Chão estamos investindo no futuro de nossas crianças, inspirando uma conexão profunda com o planeta e um respeito duradouro pelo meio ambiente. Portanto, ao escolher Alter do Chão como destino para viagens em família, estamos não apenas proporcionando momentos felizes, mas também plantando sementes de conscientização pelo planeta. afinal

Sumário

1. Onde fica e Como chegar em Alter do Chão
2. Quando ir para Alter do Chão?
3. Onde se hospedar em Alter do Chão
4. Quantos dias ficar em Alter do Chão
5. O que fazer em Alter do Chão
6. Onde comer em Alter do Chão
7. O que levar na bagagem para Alter do Chão
8. Valores gastos

1. Onde fica e Como chegar em Alter do Chão?

Alter do Chão é um vilarejo de Santarém, uma das maiores cidades do estado do Pará. O distrito fica na margem direita do rio Tapajós, afluente do rio Amazonas. Está localizada cerca de 34 km do aeroporto de Santarém. ainda Nós saímos do Aeroporto Internacional de Guarulhos, com a companhia aérea TAM no voo São Paulo ➡ Santarém com conexão em Brasília. Confesso, que os horários de voo para Santarém não são atraentes. Esse voo, por exemplo chega em Santarém muito tarde, a 00:45min, sem contar o tempo de espera em Brasília de 2hs e 30 min. Fomos salvos pela sala vip do Bradesco cartões, que aliás é muito boa. pois

As companhias aéreas Gol e Azul também operam esse trecho. As escalas além de Brasília, podem ser em Belém ou Manaus. além disso

Chegando em Santarém, o Junior já estava a nossa espera, transfer indicado pela pousada. Do aeroporto até Alter do Chão são 30-40 min de estrada, asfaltada em perfeitas condições. Apesar do horário, foi tudo tranquilo e as crianças cooperaram, mesmo com sono. portanto

Contato do Junior – celular (93)99192 1992

 ➡ Valor pago do transfer Santarém-Alter em nov/2023- R$200,00

2. Quando ir para Alter do Chão?

Não importa qual o período que irá escolher para visitar Alter do Chão, pois sempre terá a chance de ver maravilhas da natureza que você só encontrará lá. enfim

Porém, a maior característica dos rios amazônicos é a variação do nível das águas que dependem das chuvas. E essa variação interfere completamente no cenário de Alter do Chão. em suma

Fomos em novembro, período conhecido como verão amazônico, período da alta temporada em Alter do Chão marcada pela temporada seca, que vai de agosto a janeiro. Nesse período o volume de água dos rios diminui e as praias de areia branca e fina surgem na paisagem. logo após

Já o inverno amazônico, compreende os meses de fevereiro a julho, nesta época as águas sobem e modificam a paisagem cobrindo as famosas praias de areia branca.

3. Onde se hospedar ?

Nos hospedamos na pousada boutique Vila de Alter, uma pousada inserida na floresta e totalmente comprometida com a sustentabilidade. É a primeira pousada boutique da região, que confere a ela  conforto, beleza e muito charme. A pousada Vila de Alter faz parte do Circuito Elegante, plataforma que eu acompanho e indica ótimas dicas de hospedagens, foi nela que conheci a Vila de Alter. aliás

são 7 bangalôs cada um batizado com nomes da flora amazônica, nosso quarto o Inajá era amplo, bem decorado, com ar condicionado e ventilador. Acomodou perfeitamente nós 4, ideal para famílias.

O café da manhã é servido na varanda do quarto e o ponto alto é o capricho na apresentação das delícias oferecidas. Além do menu do dia, há um cardápio com mais opções. São sucos, geléias e frutas típicas da região norte, uma verdadeira explosão de sabores. Além de bolos, tapiocas, pães, iogurte com frutas, tudo feito por eles. antes de mais nada

Para melhorar ainda mais esse momento, tivemos a visita da preguiça (muito fofa) e também de macaquinhos, bem em frente ao nosso quarto. por outro lado

A equipe é muito carinhosa, sempre com um sorriso no rosto e estão prontos pra te proporcionar a melhor experiência possível. também

Ainda no quesito comidinhas, no final do dia é deixada uma sacola na varanda, cheia de delícias para o café da tarde, tudo embalado com muito capricho. Destaque para o  mousse de cupuaçu e a pipoca que as crianças adoraram. enfim

Abaixo sequência de fotos da pousada boutique Vila de Alter.

 

 

 

 

4. Quantos dias ficar ?

Ficamos 5 dias, mas com certeza ficaria mais uns bons dias. Em 5 dias deu para fazer muita coisa e viver experiências inesquecíveis, mas sem dúvida deixou um gostinho de quero mais. portanto

Começamos nossa programação devagar, afinal chegamos de madrugada (1:30h). Sendo assim, deixamos o primeiro dia livre, acordamos tarde e aproveitamos o café da manhã tranquilamente. Nos 4 dias seguintes realizamos nossas vivências pela região. visto que

Concluindo, acredito que 5 dias seja um número ok para conhecer o principal de Alter de Chão.

pois

5. O que fazer em Alter do Chão?

Caso esteja em busca de experiências inesquecíveis, Alter do Chão é o destino certo. Durante todo o ano, é possível desfrutar roteiros ecológicos pela floresta, imersão em comunidades ribeirinhas, mergulhar na água doce do rio Tapajós, contemplar a beleza do rio Arapiuns, tudo isso abraçado pela floresta Amazônica.

Vamos lá para nosso roteiro:

1° Dia

Como mencionei anteriormente, o 1° dia foi tranquilo, deixamos ele livre devido nossa chegada na madrugada. Acordamos um pouco mais tarde, tomamos o café da manhã tranquilamente e exploramos um pouco a pousada, que aliás é linda e super aconchegante. Vontade de ficar lá o dia todo.

Conversamos um pouco com a Ana, moça super simpática que nos deu algumas dicas de Alter. Chamamos um táxi e seguimos para a famosa praia do Amor.

A pousada é bem próxima do centro, 5 minutos de carro, cerca de 1km, devido ao calor e sol forte achamos melhor ir de carro.

Logo em frente a praça está o ponto para atravessar para a Praia do Amor, eleita pelo jornal inglês The Guardian uma das 10 mais bonitas praias brasileiras.

Nessa época do ano, é possível fazer a travessia andando, quando o rio está mais alto basta alugar uma catraia, tipo de canoa.

A Praia do Amor, parece o mar e não um rio. A agua é azul, cristalina e acreditem morna, a areia é fininha e branca. Uma delícia, a gente não quer mais sair. Praia de água doce é um sonho.

Sentamos na barraca da Edilena, indicada pela Carol da nossa pousada. Onde, além de curtir a praia, degustamos alguns pratos típicos da região. Foi um dia perfeito, sol, praia, quitutes e família.

 

 

 

2° Dia

Dia de desbravar o rio Tapajós até seu afluente rio Arapiuns. Fizemos esse passeio com a Cuicuera Ecotour, Deco passou na pousada cerca de 9hs e nos levou para o cais de Alter do Chão. A bordo da lancha com um grupo de mais 5 pessoas navegamos pelo Tapajós por 1h30, esse rio é incrível, de uma grandiosidade assustadora, a gente não vê o outro lada da margem. Parece que estamos no oceano.

 

Paramos na Praia do Icuxi, um lugar deserto, de natureza intocada. No fundo vemos a floresta Amazônica abrançando as águas do Arapiuns. É de chorar de tão lindo.

 

 

Após uma longa parada, seguimos para a Praia do Toronó, onde também nadamos e desfrutamos de momentos únicos em família.

 

Comunidade Ribeirinha Coroca

Em seguida, ancoramos na comunidade ribeirinha Coroca, onde conhecemos os projetos como o Programa Quelônios da Amazônia, o Meliponário e também a Associação de Artesãs e Artesãos das Comunidades de Vista Alegre, Nova Pedreira e Coroca do Rio Arapiuns – AARTA, onde eles trançam  com a palha de tucumã verdadeiras obras de arte. Para finalizar almoçamos na comunidade, peixes amazônicos, arroz, feijão, farofa e vinagrete, comida simples e saborosa, regada a sucos também de frutas amazônicas, melhor impossível.

 

 

 

 

 

De lá seguimos para a Praia de Ponta Grande e terminamos o dia na Ponta do Cururu, para contemplar o pôr do sol, um espetáculo da natureza. Mesmo com o céu um pouco encoberto, o show aconteceu. Sem dúvida, Alter do Chão é palco de um dos mais lindos pores do sol.

3° Dia

Dia de explorar a Floresta Amazônica, novamente Deco passou na pousada para nos buscar em torno de 9 hs e seguimos para o cais, já no barco com um grupo de mais 6 pessoas fomos para a Comunidade Ribeirinha de Jamaraquá, 1h pelo rio Tapajós até lá. No grupo havia somente adultos, nenhuma criança.

Chegando em Jamaraquá, assinamos o termo de responsabilidade e conhecemos as guias que nos acompanhou, duas mulheres a Lene e a Din, moradoras da comunidade..

Após uma breve explicação sobre o trajeto que faríamos, demos início a trilha de 9km pela FLONA, Floresta Nacional do Tapajós. Na verdade, um pouco mais de 9 km, chegou a 10 km, pois desviamos até o igarapé para um banho refrescante.

A trilha pela floresta

Caminhar pela Floresta Amazônica é uma experiência de conexão profunda com a natureza, um mergulho nas maravilhas e mistérios da maior floresta tropical do mundo. essa foi nossa 2ª vez na floresta amazônica  e eu senti a mesma sensação de bem-estar hipnotizante e mágica, uma experiência que renova o espírito.

Mas a Amazônia também é um lugar de desafios. A umidade e o calor são intensos, não há insetos o que ajuda muito . No entanto, essas adversidades são parte do encanto, uma recordação de que você está em um dos últimos refúgios intocados da Terra.

Ao longo da trilha, nossa guia local compartilha histórias e conhecimentos sobre a flora e fauna da região, a medicina natural da floresta e as tradições culturais das comunidades indígenas que habitam a Amazônia. É uma oportunidade de aprender e apreciar a profunda conexão que essas comunidades têm com a selva.

As crianças caminharam sem reclamar, afinal estão acostumados com trilhas e sempre lideram as primeiras posições. Muitos acham que por ter crianças no grupo, irão dar trabalho e reclamar. Mas confesso que meus filhos são empolgados e bem ativos. Ainda bem!

A Amazônia é um playground natural para as crianças explorarem e se encantarem, incentivando um amor pela natureza, respeito pela cultura local e uma conscientização da importância de preservar essa região espetacular para as futuras gerações.

 

 

 

 

Comunidade Ribeirinha Jamaraquá em suma

Após a caminhada almoçamos na comunidade, uma comida típica regional e muito saborosa. Antes de sairmos fomos conhecer o trabalho artesanal com o látex, as artesãs fazem lindas peças, que lógico adquiri algumas.firme a trilha toda. Parabéns!

De lá seguimos para ver mais um pôr do sol, dessa vez na Ponta do Muretá.

 

4° Dia além disso

Mesmo esquema dos outros dias, Deco no pegou na pousada sempre no horário combinado, por volta das 9hs e fomos para o cais de Alter do Chão. Dessa vez no nosso barco, fomos somente nós e mais 2 pessoas.

Esses passeios também podem ser privativos, mas preferimos compartilhar e demos sorte todos os dias. Os grupos formados foram bem legais, fizemos amizade com uma mãe e filha que estiveram conosco em todas as vivências.

Neste dia fomos conhecer o encontro dos rios Tapajós e Amazonas. Patrimônio imaterial do Pará, o encontro surpreende pelo fenômeno natural onde os rios correm lado a lado se misturando lentamente. São belezas distintas um de tom esverdeado e o outro de tons amarelados.

Antes de chegar no encontro dos rios, paramos em vários bancos de areia para banho, Um visual diferente e incrível, bem no meio do rio Tapajós.

Encontro dos Rios Amazonas e Tapajós afinal

O encontro dos rios acontece em frente a cidade de Santarém, pena que por conta das queimadas o céu estava com muita fumaça e praticamente não deu para ver a cidade.

É a 2ª vez que vimos encontro de rios, estivemos em 2022 em Manaus e vimos o encontro do rio Negro e rio Solimões. É um fenômeno único, um espetáculo de cores incrível.

Logo após contemplar essa beleza, navegamos até o restaurante Casa do Saulo (falo dele no próximo tópico, onde comer em Alter do Chão).

Nos deliciamos com a comida do Saulo, faz jus a fama de um dos melhores restaurante da culinária paraense. Experimentar essas iguarias é uma experiência única e saborosa.

Para fechar o dia com chave de ouro, mais um pôr do sol deslumbrante na Ponta do Cururu, onde o sol se põe nas águas do Tapajós.

6. Onde comer em Alter do Chão? embora

Há boas opções de restaurante em Alter do Chão. A culinária paraense é uma atração à parte, com pratos que apresentam ingredientes locais, como peixes de água doce, camarões, jambu e tucupi. Experimentar essas iguarias é uma experiência única e saborosa. Abaixo listo os restaurantes que estivemos.

Restaurante Casa do Saulo Tapajós

Começo falando da Casa do Saulo, restaurante de comida paraense, Saulo usa os ingredientes típicos como o jambu, tucupi, castanha-do-pará, açaí e os peixes amazônicos de maneira original com combinações perfeitas.

O espaço do Saulo é lindo, ótimo para passar algumas horas, localizado em frente ao rio Tapajós, conta uma piscina de rio para os clientes e alguns sofás para descansarmos após o almoço. Tem uma unidade do restaurante também em Santarém.

 

 

Ty Comedoria e Bar

O Ty conta com um espaço super descolado, com chão de areia, parece que estamos na praia. Frequentado por famílias e um pessoal jovem, é uma ótima pedida para comer ou somente tomar um drink. Fica próximo a praça de Alter do Chão.

Provamos algumas delicias da culinária amazônica como a coxinha de jambu, os deliciosos bolinhos de piracuí que ficamos fã e o filhote (nome do peixe) com crosta de casta-do-pará.

 

Mãe Natureza

Neste dia saímos um pouco da culinária paraense e comemos hambúrguer, aliás muito gostoso. O Mãe Natureza fica na praça, com mesinhas espalhadas na calçada, ambiente muito gostoso e animado.

Experimentei uma caipirinha de taperebá com pinga de jambu, essa pinga de jambu dá uma sensação de dormência nos lábios bem interessante, eu indico. Sem contar, que o sabor é muito bom.

A garçonete que nos atendeu era muito simpática, uma fofa.

Sorveteria Boto Gelato

Uma das melhores sorveterias de Alter. Fomos nela todos dias que ficamos na cidade. Destaque para o sorvete de castanha-do-pará que eu amei, só de escrever já me dá vontade.

Para dúvidas entre em contato, terei o maior prazer em ajudar.

Espero que tenham gostado do nosso roteiro em Alter do Chão. Este lugar é um tesouro escondido na Amazônia brasileira, onde as belezas naturais se combinam com a riqueza cultural, criando uma experiência única e inesquecível para todos que têm a sorte de explorar essa região deslumbrante.

 

7. O que levar na bagagem para Alter do Chão

• Roupas leves, aliás
• Capa de chuva (não usamos, mas é sempre bom levar) afinal
• Camiseta dry-fit de manga comprida embora
• Roupa de banho, mas
• Tênis para trilha e chinelo, logo após
• Chapéu, boné ou viseira.
• Protetor solar,
• Repelente,
• Óculos de sol,
• Mochila pequena para o dia.

8. Valores gastos

Pousada Vila de Alter : R$1930,00 – diária para 4 pessoas

Passagens aéreas: R$5075,00 para 4 pessoas (compradas em abril/2023)

Transfer aeroporto-pousada e pousada-aeroporto – R$400,00

Passeios : R$200,00/pessoa (inclusive crianças)

Almoço nas comunidades : R$70,00/pessoa (sem bebida)

 

 ➡ Abaixo alguns contatos que indico:

Pousada Vila de Alter

Cuicuera Ecotour

Transfer Junior: celular (93)99192 1992

Veja nosso Instagram @decavalinhoporai  há muita coisa salva nos Destaques e também posts detalhados com nossas experiências em Alter do Chão.